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Foto do escritorAdauto Silva

Forças de Segurança prendem em Barcelos, indígena Yanomami suspeito do crime de estupro coletivo e homicídio de indigena Baré, cometido por três indígenas da mesma etnia

Dois Yanomami são presos por envolvimento em crime contra indígena Baré em Barcelos, um deles deu fuga ao suspeito



A Polícia Civil do Amazonas está investigando o caso de estupro e assassinato da indígena Rosimar Santos de Oliveira, de 44 anos, da etnia Baré, ocorrido no dia 3 de janeiro em Barcelos, no interior do estado. Rosimar foi encontrada morta em um terreno após ser levada para um prédio abandonado no centro da cidade.



Dois indígenas da etnia Yanomami foram presos em uma operação policial no rio Negro. Cerrique Aprueteri Yanomami, identificado como um dos participantes do crime, e Sandoval Aprueteri Yanomami, acusado de auxiliar na fuga, foram detidos em uma canoa de madeira equipada com um motor rabeta, próximo à comunidade ribeirinha de Cumarú, a cerca de 80 km do local do crime.



Outros dois suspeitos Yanomami continuam foragidos e estariam se deslocando para uma aldeia localizada no rio Marari. As forças de segurança, com apoio da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e da Força Nacional, estão negociando a rendição dos dois homens para que sejam entregues às autoridades.



Impacto na comunidade indígena


A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) emitiu nota lamentando a morte de Rosimar, destacando sua relevância como símbolo de luta, resistência e coragem para as mulheres indígenas do Rio Negro. A entidade também denunciou a vulnerabilidade enfrentada pelos povos indígenas diante da violência crescente na região.



Investigações em andamento


De acordo com a polícia, testemunhas já foram ouvidas e as diligências seguem em busca de evidências e dos demais suspeitos. A presença da Força Nacional no município de Barcelos busca reforçar a segurança e evitar novos conflitos.



O caso expõe as fragilidades na proteção das mulheres indígenas e a necessidade de políticas públicas para enfrentar a violência nas regiões mais remotas da Amazônia.



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